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Mulher manda matar namorado PM após saber que ele tinha caso com filha dela

Mulher manda matar namorado PM após saber que ele tinha caso com filha dela

No fim de semana, Jaciane Maria teve acesso a um vídeo íntimo do namorado e a filha mais nova. Revoltada com o caso, decidiu matá-lo

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A Polícia Civil anunciou como crime passional a morte do cabo da Polícia Militar Elias Matias Ribeiro, de 49 anos, que teve o corpo carbonizado em um canavial em Araraquara, município do interior de São Paulo. O corpo foi encontrado no banco da frente de um carro em chamas, na madrugada dessa terça-feira (4/6), junto ao colete balístico, arma, carregador e algemas do policial.

Segundo a investigação, Jaciane namorava o PM havia cinco meses. No fim de semana, ela teve acesso a um vídeo íntimo do namorado e a filha mais nova. Revoltada com o caso, decidiu matá-lo.

Para o crime, ela contou com a ajuda da outra filha, Larissa Marques, de 22 anos, e de um tio, um pedreiro de 54 anos, que está foragido. Na noite de segunda-feira, dia 3, a mulher atraiu o policial para sua casa e, enquanto ele dormia, o tio o matou com golpes de marreta. A arma usada no crime foi encontrada na casa dele. A mulher e a filha foram presas na tarde de terça-feira e confessaram o crime.

A Delegacia de Investigações Gerais (DIG) informou que Ribeiro foi morto a mando da namorada dele, Jaciane Maria, de 40 anos. Ela decidiu matar o namorado após descobrir que ele tinha um caso com sua filha mais nova, de 20 anos

O crime 

De acordo com a polícia, a filha ajudou a mãe e o tio a colocarem o corpo da vítima no carro do policial, junto com o colchão ensanguentado. O veículo foi levado a um canavial, próximo à divisa com Américo Brasiliense, e incendiado com o corpo dentro.

Os três suspeitos deixaram o local no carro da filha. Marcas de pneus compatíveis com os do carro dela foram detectadas no local. Para confirmar a identidade da vítima, foi necessário exame de arcada dentária.

As duas mulheres tiveram as prisões temporárias decretadas. Elas foram indiciadas por homicídio qualificado, por motivo fútil, recurso que impediu a defesa da vítima, e destruição do corpo. As acusadas não tinham apresentado advogado até a manhã desta quarta-feira (5/6). O tio delas está sendo procurado pela polícia.

O cabo Matias era policial desde 1990 e trabalhava no 13º Batalhão da PM em Araraquara. Ele era motorista do comandante da unidade e estava a um mês de se aposentar. Durante quase 20 anos, o PM integrou o Corpo de Bombeiros de São Carlos e, em 2010, foi escolhido o "Bombeiro do Ano". 

O comando do 13º BPM/I de Araraquara divulgou nota manifestando pesar pela morte do policial, "que deixa filhos, familiares e muitas saudades aos amigos e companheiros de trabalho". 

 

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